Sete países, sete diretores e sete realidades. Pobreza, AIDS, guerra, discriminação, relacionados a uma infância perdida, esquecida, o nome do filme não podia ser outro “Crianças Invisíveis”.
O projeto contou com o apoio da Unicef que durante uma entrevista para o site ADITAL lembra “no Brasil as crianças invisíveis são as 500 mil meninas e meninos que nascem todos os anos e não têm acesso ao registro civil; os cerca de 10 milhões de crianças e adolescentes que vivem no semi-árido em situação de pobreza; os quase 3 milhões de crianças que são exploradas no trabalho infantil; as crianças negras, mais afetadas pela pobreza, pela falta de acesso à escola e pela discriminação, e pelas mortes violentas quando adolescentes; as crianças indígenas, que vivem em comunidades onde a taxa de mortalidade infantil é três vezes maior do que a média nacional; os adolescente-soldados envolvidos no tráfico de drogas”.
Além de retratar a realidade das crianças de cada país, os diretores também buscam mostrar a negligência, exploração, fraqueza dos adultos visíveis. Os curtas tem como objetivo chamar a atenção da sociedade e das autoridades, dando um leve tapa na cara, para que acordamos. Ao assistir o filme chorei, fiquei emocionada, me choquei com algumas cenas, assim que terminei de assistir, me fiz a seguinte pergunta: o que eu estou fazendo para mudar isso? Fiquei chocada com a realidade, mas continuo de braços cruzados, e o pior é pensar que não sou só eu que estou assim, mas milhares de pessoas, algumas nem se da ao trabalho de se questionar. Realmente “Crianças invisíveis” vêm nos acordar nos alertar que é preciso arregaçar as mangas. De forma resumida o filme mostra crianças lutando para sobreviver e com simples desejo de viver sua infância, me fazendo retroceder a minha infância e valorizar as oportunidades que tive.
Neste momento senti o que Aristóteles defendia que a arte tem que provocar uma catarse, uma transformação, tem que mexer com você de alguma forma, e os diretores dos filmes consegue isso.
Para começar o filme nos leva para a África, mostra um grupo de garotos guerrilheiros em luta na África. Tanza é o menino que tem a missão de colocar uma bomba em uma escola que será detonada no momento em que várias crianças estarão assistindo aula. Isso pra defender suas terras.
Depois tem as Blue Gipsy, que fala conta a histórias de menores infratores, mas foca principalmente as atitudes dos adultos. O menino está prestes a ganhar liberdade, mas não sabe se é isso mesmo que ele quer, quando lembra que tem um pai alcoólatra, violento, que explora crianças, e pode obrigá-lo a cometer roubos novamente.
Jesus Children Of Americn, conta a história de Blanca, uma menina que sofre com a discriminação das colegas de escola por ter pais drogados e ser portadores do vírus HIV, e ao mesmo tempo, mostra o amor dos pais pela menina, mas não conseguem se livrar das drogas.
Bilu e João são duas crianças que vivem na grande São Paulo, e tentam sobreviver, catando papelão e vendendo latinhas e que apesar das condições e dos problemas que enfrentam não perdem a esperança e não deixam de sonhar.
Jonathan, um fotografo adulto traumatizado pelos registros que fez das guerras, e em busca de alivio, volta a ser criança. É o único que parte de um adulto e que foge um pouco do propósito do filme.
Ciro mostra uma criança que sai de casa por falta de estrutura na família e passa a viver de roubos. Mostrando a atitude dos adultos dentro desta situação.
O ultimo começa surpreendendo pela delicadeza, Song Song e Little Mão, mostra a história de duas garotinhas, uma rica que tem tudo que quer, porém tem a frieza dos pais, e a outra órfão criada com dificuldades pelo avô, depois da morte dele, ela começa a vender flores nas ruas para sobreviver, dois mundo diferentes com algo em comum o desejo de ser feliz.
Todos emocionam, faz chorar, mas os filmes passam mais do que uma mensagem sobre a vida das crianças, faz um critica dura aos adultos. Como defendia Platão a arte tinha que ter uma função, e a função dessa arte é chamar a atenção da sociedade.
De todos eles os que mais me chamaram a atenção, foi Tanza e Bilu e João.
O projeto contou com o apoio da Unicef que durante uma entrevista para o site ADITAL lembra “no Brasil as crianças invisíveis são as 500 mil meninas e meninos que nascem todos os anos e não têm acesso ao registro civil; os cerca de 10 milhões de crianças e adolescentes que vivem no semi-árido em situação de pobreza; os quase 3 milhões de crianças que são exploradas no trabalho infantil; as crianças negras, mais afetadas pela pobreza, pela falta de acesso à escola e pela discriminação, e pelas mortes violentas quando adolescentes; as crianças indígenas, que vivem em comunidades onde a taxa de mortalidade infantil é três vezes maior do que a média nacional; os adolescente-soldados envolvidos no tráfico de drogas”.
Além de retratar a realidade das crianças de cada país, os diretores também buscam mostrar a negligência, exploração, fraqueza dos adultos visíveis. Os curtas tem como objetivo chamar a atenção da sociedade e das autoridades, dando um leve tapa na cara, para que acordamos. Ao assistir o filme chorei, fiquei emocionada, me choquei com algumas cenas, assim que terminei de assistir, me fiz a seguinte pergunta: o que eu estou fazendo para mudar isso? Fiquei chocada com a realidade, mas continuo de braços cruzados, e o pior é pensar que não sou só eu que estou assim, mas milhares de pessoas, algumas nem se da ao trabalho de se questionar. Realmente “Crianças invisíveis” vêm nos acordar nos alertar que é preciso arregaçar as mangas. De forma resumida o filme mostra crianças lutando para sobreviver e com simples desejo de viver sua infância, me fazendo retroceder a minha infância e valorizar as oportunidades que tive.
Neste momento senti o que Aristóteles defendia que a arte tem que provocar uma catarse, uma transformação, tem que mexer com você de alguma forma, e os diretores dos filmes consegue isso.
Para começar o filme nos leva para a África, mostra um grupo de garotos guerrilheiros em luta na África. Tanza é o menino que tem a missão de colocar uma bomba em uma escola que será detonada no momento em que várias crianças estarão assistindo aula. Isso pra defender suas terras.
Depois tem as Blue Gipsy, que fala conta a histórias de menores infratores, mas foca principalmente as atitudes dos adultos. O menino está prestes a ganhar liberdade, mas não sabe se é isso mesmo que ele quer, quando lembra que tem um pai alcoólatra, violento, que explora crianças, e pode obrigá-lo a cometer roubos novamente.
Jesus Children Of Americn, conta a história de Blanca, uma menina que sofre com a discriminação das colegas de escola por ter pais drogados e ser portadores do vírus HIV, e ao mesmo tempo, mostra o amor dos pais pela menina, mas não conseguem se livrar das drogas.
Bilu e João são duas crianças que vivem na grande São Paulo, e tentam sobreviver, catando papelão e vendendo latinhas e que apesar das condições e dos problemas que enfrentam não perdem a esperança e não deixam de sonhar.
Jonathan, um fotografo adulto traumatizado pelos registros que fez das guerras, e em busca de alivio, volta a ser criança. É o único que parte de um adulto e que foge um pouco do propósito do filme.
Ciro mostra uma criança que sai de casa por falta de estrutura na família e passa a viver de roubos. Mostrando a atitude dos adultos dentro desta situação.
O ultimo começa surpreendendo pela delicadeza, Song Song e Little Mão, mostra a história de duas garotinhas, uma rica que tem tudo que quer, porém tem a frieza dos pais, e a outra órfão criada com dificuldades pelo avô, depois da morte dele, ela começa a vender flores nas ruas para sobreviver, dois mundo diferentes com algo em comum o desejo de ser feliz.
Todos emocionam, faz chorar, mas os filmes passam mais do que uma mensagem sobre a vida das crianças, faz um critica dura aos adultos. Como defendia Platão a arte tinha que ter uma função, e a função dessa arte é chamar a atenção da sociedade.
De todos eles os que mais me chamaram a atenção, foi Tanza e Bilu e João.
BILÚ E JOÃO
De Kátia Lund, com Vera Fernandes e Francisco Anawake, retrada as vida de duas crianças com espírito de iniciativa, nas ruas de São Paulo.
As gravações poderiam ser feitas em qualquer cidade, mas São Paulo foi escolhida por um desejo da diretora e estrategicamente mostrar o contraste, o abismo entre o rico e o pobre de uma forma bem sutil, onde a imagens falam por si só. O filme encerra com uma imagem espetacular, os grandes prédios, luxuosos de grandes empresas internacionais, como que engolindo os pequenos barracos. Mostrando a força do dinheiro internacional, tanto nesse momento do filme, como na cena em que eles vão vender as latinhas e o comprador faz a cotação em dólar, Bilu nem entende nem entende que diferença faz o dólar cair ou aumentar, mas isso mostra como o mundo inteiro está envolvido com os problemas sociais.
Bilu e João trabalham vendendo latinha e papelão para poder comprar os tijolos para construir sua pequena casinha, para tentar conquistar um espaço. Espaço esse disputado com as grandes multinacionais. No final do filme João fala “só cai no buraco porque aquele cara queria a rua só pra ele”. E é bem isso que acontecem, os poderosos querem o mundo só pra eles e não se importa com os outros, se vão ou não cair no buraco.
O filme usa mais as imagens para mostrar a diferença econômica de um mundo para o outro, não falam diretamente no assunto, mas dá pra entender.
No inicio do filme o menino fala do sonho de ser piloto, e mostra-o no fliperama, e faz uma comparação com a brincadeira da menina que vem descendo o morro com a bicicleta e cai, mostrando que apesar da dura realidade, eles mantêm aberta uma janela de esperança, com uma disposição para sonhar e resistir.
TANZA
Tanza começa com as crianças correndo contra o sol como se fosse uma luta árdua. Ainda pequenos eles são obrigados a lutar a principio da à entender que é por terras, defender o território, mas mesmo diante desta realidade, mesmo com uma arma na mão, os meninos possuem sonhos, vontades e ídolos, em uma das cenas quando o menino é atingido ele esta vestido de verde amarelo, e no cabo na arma tem a foto do jogador de futebol Ronaldinho. Quando esse menino morre fala “eu tive medo” como se principal arma deles fosse não ter medo de nada, nem de ninguém. È o que mostra o filme, Tanza o personagem principal não tem medo de encarar um exercito de frente, porém se torna frágil quando entra em uma escola, diante de algumas perguntas no quadro ele responde de forma correta, e desiste de cumprir sua missão, que era colocar a bomba na escola para detoná-la quando estivesse tendo aula, porém depois de responder as perguntas, ele senta na carteira, tira os causados, como se fosse descansar. Faço uma ligação com o nosso trabalho, calçamos quando saímos de casa para trabalhar e ao chegar a primeira coisa que fazemos é tirar os calçados e dizer “que alivio”. É por aí que o filme que dizer Tanza tinha vontade de estar na escola, passou a infância trabalhando lutando por uma causa, e no fim ele prefere descansar a passar o resto da vida lutando contra uma causa que não o beneficia em nada.
DIFERENÇAS
Os dois filmes retratam a dura realidade das crianças, porém a forma com que elas encaram essa realidade é bem diferente.
João e Bilu encaram tudo como normal, mais natural, conseguem sorrir, se divertir, já Tanza é fechado, não sorri, não brinca, seu sonho só pertence a ele, João e Bilu dividem suas vontades. O Tanza é cada um por si e Deus por todos. Um filme escuro, mostrando a escuridão que vive aquelas crianças.
ESTÉTICA
Os curtas segue os princípios da estética clássica, os diretores buscam mostrar a realidade. A arte estimulando os homens a se aproximarem do real. Eles tentam reproduzir o real, o mundo que está a nossa volta, principio conhecido por verossimilhança. Além disso, as obras possuem uma função social e moral.
29 comentários:
[b][i]nossa eu assisti a primeira parte dessas história e é facinante.....eu amei num vejo a hora de ver o resto q minha professora vai passar.....to até fazendu um trabalho sobre esse filme......
amei esse filme...é um tipo de filme que se você virar um minuto não consegue interpretar nada...mais além de ser complexo ele é um ótimo filme...gostei mesmo
[a][i]Eu assisti o filme Tanza e gostei muito,estou até fazendo um trabalho sobre esta história, e pretendo assistir as outras historias que com certeza sera muito interessante que nem a de tanza>>...
Eu já asisti todos os filmes..........é muito interesante...a professora da minha escol o clarrice.....vai dar uma prova sobre os filmes...........
eu adorei os filmes ............
Eu já asisti todos os filmes..........é muito interesante...a professora da minha escola o clarice.....vai dar uma prova sobre os filmes...........é muito legal tudo mundo da minha sala gostol tem um menino que até chorou do filme song song ea gatinha.......é muito triste...........
Eu já asisti todos os filmes..........é muito interesante...a professora da minha escola o clarice.....vai dar uma prova sobre os filmes...........é muito legal tudo mundo da minha sala gostol tem um menino que até chorou do filme song song ea gatinha.......é muito triste...........
Nussa estÔu fazendÔ um trabalhÔ sobre o filme tÔdÔ para quem ainda não assistiu vale a pena assistir, e pra quem assistiu espero que tenha gostado da experiencia de conhecer a vida sofrida que muitas crianças têm no mundo a fora. Espero tbm que mts tenham aprendido a lição assim como eu aprendi. O importante não é ter tudo mas sim viver sem dificuldades sem ter que trabalhar para conseguir o que mas deseja, e mts vezes a felicidade não está no dinheiro, nem num simples brinquedo, mas sim em um bom estudo, num amor e carinho de pai e mãe. Espero que todos aprendam e comecem a dar valor nas verdadeiras riquesas e não em apenas luxo, pois isso não é realmente tudo em nossas vidas. . . /*
interessante
q legal
aff so tem tanza e bilu e joao cade o resto
puta Merda Essa Poha Vez Eu Chorar!!
No meu ponto de vista o curta Bilú e João é uma metáfora de um vídeo-game. As imagens das crianças passam da velocidade das bicicletas e skates nas ladeiras da favela para a velocidade de uma corrida de fórmula 1 em um fliperama, no final do jogo João ganha um bônus mas não utiliza porque sai para a obrigação de catar sucatas. A partir daí as comparações vão se sucedendo. A disputa de espaço e e tempo para vender as sucatas no depósito são os obstáculos que os personagens têm que ultrapassar. A velocidade do carrinho pelas ruas de São Paulo remete à pista do jogo, joão até fala que tem uma ferrari. Todos os infortunios vividos durante o dia, no mercado das frutas e nas ruas, com o pneu furado e a chuva, que molha os papelões, vão lhes tirando pontos. Os pontos que ganham, durante o trajeto, são as sucatas que conseguem juntar e as poucas moedas que os repentitas do mercado deixam cair e não os impedem de juntar. A derradeira perda de pontos se dá na chegada ao depósito de sucatas, que já está fechado e, quando conseguem entrar, as regras do jogo já são outras: o dólar baixou de preço e eles não ganham o que esperavam.
O filme compara o jogo de vídeo-game com o jogo da vida. A luta diária, as perdas e ganhos que todo jogo nos impõe.
E essa é a realidade gente!Coitados desas crianças não tem culpa de nada!Nós moramos no Paraíso,perto daquilo!Esse filme é excelente e fala sobre a realidade!
Essa é a realidade do nosso mundo,gostei muito desse filme.A primeira vez que eu assisti ele foi na escola.Fiz um trabalho sobre ele e ocorri a esse site.E me emocionou essas histórias que mostram a realidade do mundo,as pessoas que só pensam em você msmo.Deu vontade de ajudar.Assisti uma reportagem da Record sobre a áfrica e fiquei chocada com a pobresa de lá,sem aguá sem comida,as crianças doentes.Eu trabalho na lan house do meu pai e ganho 100 reais e quero doar 50 pra esses países sei que é pouco mais sinto que estu ajudando á pagar a comida daqueles que precisam.Mais também dou oferta á igreja,tenho que fazer minha parte.E eu só tenho 11 anso
gostei muito ,pois podemos perceber que dentre predios e cidades grandes,també a as favelas onde há muita pobreza,discriminação,preconceitos,ainda há criças pobres que em ves de estar bricando estão trabalhando como se fosem adultos.
Cadê o restoooooooooooooooooooooooooooooooo vai me fala o resumo do da song song e a gatinha vai logo por favor preciso saber hojeeeeeeee
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ESTOU FAZENDO UM TRABALHO SOBRE O FILME MAS NÃO TA ME IMPORTANDO MUITO A NOTA MAS PODER EXPRESSAR AQUILO QUE ATÉ HOJE ESTA ACONTECENDO EM NOSSO PAÍS COM CRIANÇAS QUE NÃO TEM OPORTUNIDADES,OU ATÉ MESMO UM BRAÇO ESTENDIDO PARA LHE SOCORRER DESSAS CITAÇÕES DIFÍCEIS E QUE ATE HOJE EXISTEM INFELIZMENTE.....VALE A PENA A OLHAR O FILME E SE COLOCAR POR UNS SEGUNDOS NA PELE DESSAS CRIANÇAS!!!
gostei muito..... a historias são maravilhosa..... a que eu mais gostei foi todas....... estou fazendo um trabalho sobre esse filme.
gente.... esse filme e maravilhoso e conta historias de crianças como a de bilo e João que apesar de não ter dinheiro mais são felizes amei.... esse filme.....
Francielli, curti muito teu blog. Teu texto tem um teor que motiva prestigiar o filme, tanto na arte quanto na questão de conscientização social. Tens brilhante talento em usar da ferramenta virtual de uma forma transformadora. És uma agente transformadora. Sucesso!
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O curta nos mostra a realidade vivida por crianças assim ditas invisíveis, mas que se pararmos para observar, são visíveis e presentes em nossa realidade. O que marcou nestas histórias são os "pais" e o país que de forma agressiva educam os filhos ao erro,ao roubo, a violência!! A falta de compromisso em disponibilizar ATENÇÃO as crianças; Ao que grita por dignidade é falha mas é um fato até os dias atuais!! um erro que começa pela família...
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