Webjornalismo

O aparecimento dos novos meios de comunicação introduz uma nova forma de jornalismo. Assim como aconteceu com o surgimento, do rádio, da Tv e agora da internet. O jornalismo vai se adaptando a cada um desses meios, o radio tem uma linguagem objetiva, curta, rápida, de fácil compreensão, pois não tem imagem, precisa fazer com que o ouvinte entenda a noticia somente escutando. Na televisão, a linguagem é simples também, a matéria é curta, porém não precisa dizer muito por que tem imagens que falam por si só, já no impresso, os textos também são objetivos, de fácil compreensão, porém dá a impressão de se ter mais informações, e hoje o jornalismo está adaptando sua linguagem à internet. Um meio rápido, onde os fatos são publicados praticamente na mesma hora em que acontecem. Outra vantagem é a interatividade, o leitor pode entrar em contato direto com o jornalista que publicou a matéria.
Hoje o que mais se utiliza são os blogs, onde o dono do blog tem total liberdade para escrever o que bem entender, expor idéias receber criticas tanto positivas quanto negativas, mas não será censurado, como acontece em outros meios de comunicação.
Paula Jung é jornalista e administra um blog, na visão dela o webjornalismo é uma nova etapa do jornalismo “a linguagem é totalmente diferente das outras, as quais apresentam uma tendência maiôs a regularidade. Acredito que a natureza da linguagem do joranlismo online é fluida, hipertextual e, e sobretudo, interativa” afirma. Jung comenta ainda das vantagens e das desvantagens dessa nova ferramenta. “A principal vantagem, seria a velocidade com que a informação chega ao internauta, a desvantagem seria que há muito amadorismo na hora de se fazer jornalismo on-line”. Outro entrevistado foi Marcio Gonçalves, que também utiliza um blog para expor suas idéias, formado em jornalismo, especializado em comunicação empresarial e na avaliação dele “com os blogs, os jornalistas passaram a ter pessoas comuns também produzindo notícia”. Segundo ele a liberdade de expressão neste meio é impressionante. Deve-se, porém, ter responsabilidade nas informações que são divulgadas. “É uma ferramenta dinâmica e ágil” afirma. Quanto às vantagens ele concorda com Jung, e as desvantagens seria a pobreza na apuração dos fatos.
Rose Angélica, jornalista e também dona de um blog escreve: “O Jornalismo online ou webjornalismo tem como conceito a publicação / divulgação de notícias tão logo elas aconteçam ou enquanto os fatos estejam acontecendo. Diferente do jornalismo tradicional e impresso, o tempo do jornalismo online é o agora e não depende da publicação física (impressa), mas depende da publicação virtual com possibilidade de acesso através da Internet. O jornalismo online envolve : armazenamento de informações, imediatismo na divulgação dos fatos, uso de recursos de multimídia, interatividade e uso de Links. Atualmente, o jornalismo tradicional pauta o jornalismo online e vice-versa. Foi assim também quando do surgimento da Televisão e continua a ser quando se trata de Internet. Vamos continuar a ver os telejornais correndo "atrás" de alguma notícia que foi divulgada por um site de notícias ou por um Blog., mas também vamos ver os Blogs e sites de informação atrás de notícias que surgiram nos meios tradicionais como TV, Rádio ou Jornais. As diferenças principais dizem respeito ao Espaço ( na internet o espaço é infinito, juntando aí a possibilidade de uso do hipertexto , o agregar de outras plataformas: vídeos, podcats ,...) , Tempo ( na internet é o momento e pode permanecer ali por muito tempo. tem possibilidade de transmissão ao vivo, tem possibilidade de informar online, enfim,tempo não é problema) e a Credibilidade. Aliás, é na credibilidade que há a grande questão do momento. Um site de notícias para ter sucesso precisa ter credibilidade, criar um lastro de confiança entre o site e os leitores , isso depende do nome dos jornalistas produtores do conteúdo, depende do portal onde está hospedado, depende se é uma extensão de alguma rede de notícias”
Vale lembrar que toda essa liberdade de expressão que estamos falando, acontece na prática com os blogs, os outros jornais são pautados, editados, possuem chefes e são publicados segundo o que a chefia autorizar.
Mas enfim, o Webjornalismo é uma ótima ferramenta se usada com responsabilidade.

Brincadeira de Criança

Para algumas crianças dessa geração o carrinho de rolimã é uma novidade, mas para muitos pais e avós, o brinquedo foi à única diversão na infância, até por ser barato e de fácil acesso. Pode ser fabricado em casa mesmo, e pelo próprio piloto. O carrinho pode ter três ou quatro rolimãs - que são rolamentos usados - e um pedaço de madeira com eixo móvel na frente, utilizado para controlar o carrinho enquanto desce uma ladeira.
Mas não pensa que esse brinquedo só atrai crianças, pelo contrário, muitos adultos buscam relembrar a infância e participam de campeonatos, ou se divertem na fabricação e na torcida pelo filho. A brincadeira vira coisa séria. Quem fica com dor de cabeça são as mães, qualquer errinho pode render arranhões, dedos quebrados, braços machucados, até porque o carrinho não fornece nenhuma segurança, é realmente uma aventura de “risco”, mas que ninguém abre mão.
O carrinho de rolimã como todo brinquedo vem evoluindo com passar também, antigamente era somente os rolimãs e a tabua, hoje, muitos já tem assentos, freios, rodinhas de borracha, tudo adaptado, muitos colocam aerofólio na parte traseira, tudo para ter mais velocidade. O que acaba chamando mais atenção dos jovens apaixonados por velocidade.
Para ter uma idéia da atração do brinquedo, no dia das crianças desse ano, aconteceu aqui em Foz do Iguaçu o 1º GP Internacional de Fórmula de Rolimã, que atraiu pessoas de todos os lugares, 37 equipes nas categorias infantil, juvenil e adulto e ainda uma categoria especial para mulheres, claro que elas não poderiam ficar fora dessa. O evento foi um sucesso e já esta programada a segunda edição.
O carrinho de rolimã serviu de inspiração, para outros famosos brinquedos como o skats e o patinete.

Ensino médio no Brasil

Ontem no Progama FANTASTICO exibido pela Rede Globo, passou uma matéria que buscou fazer uma avaliação do ensino médio das escolas públicas. O resultado foi assustudor. Mas de quem será a culpa? do aluno, do professor, do governo, ou tentar achar um culpado para essa situação é desperdiçar tempo?

Mas que é triste o resultado isso é, mais triste ainda foi a matéria que passou em seguida, sobre as piores escolas do Brasil.

Crianças estudando ao ar livre, embaixo de árvores, colégios sem janelas, sem portas,professores sem ferramentas necessárias para poder dar aulas. Só contam com a força de vontade dos alunos e a persistencia de todos os professores. Um grande exemplo para muitos que tem tudo, escola, material, professores equipados e mesmo assim, não gostam de ir a escola, não aproveitam o tempo que passam dentro de uma sala de aula.

Eu particularmente chorei ao ver essas matérias, fiquei me perguntando, fala tanto que as crianças são o futuro do país, mas nessas condições é impossivel. E depois parei para analisar, quando meu pai era crianças ele era o futuro, quando era era criança eu era o futuro, e hoje as nossas crianças são o futuro, mas que droga de futuro bom é esse que nunca chega, meu pai não conseguiu fazer nada, eu também e agora ficamos empurrando a responsabilidade emcima dessas crianças que nem ao menos tem condições para estudar. O futuro é agora, daqui 10, 15 minutos, e se alguém tem que fazer algo, são os adultos de hoje. É no presente que é preciso agir não da pra esperar essas crianças crescer pra termos um mundo melhor, ou ainda elas vão crescer e vão querer dizer que o futuro serão os filhos deles, é muito tempo para esperar que esses pequenos mudem o nosso país, começamos nós e eles terminam.

E quem tem a oportunidade de estudar em uma escola, com parede, janelas, ar condicionados, livros didaticos, merenda escolar, aproveitem e não reclamem tem gente implorando para estar no seu lugar...

e nós que temos que mudar, é nós que temos que brigar pelo nosso presente, pra ser bom agora, depois e depois e depois ...

Assistam as matérias ...

FILME CRIANÇAS INVISIVEIS

Sete países, sete diretores e sete realidades. Pobreza, AIDS, guerra, discriminação, relacionados a uma infância perdida, esquecida, o nome do filme não podia ser outro “Crianças Invisíveis”.
O projeto contou com o apoio da Unicef que durante uma entrevista para o site ADITAL lembra “no Brasil as crianças invisíveis são as 500 mil meninas e meninos que nascem todos os anos e não têm acesso ao registro civil; os cerca de 10 milhões de crianças e adolescentes que vivem no semi-árido em situação de pobreza; os quase 3 milhões de crianças que são exploradas no trabalho infantil; as crianças negras, mais afetadas pela pobreza, pela falta de acesso à escola e pela discriminação, e pelas mortes violentas quando adolescentes; as crianças indígenas, que vivem em comunidades onde a taxa de mortalidade infantil é três vezes maior do que a média nacional; os adolescente-soldados envolvidos no tráfico de drogas”.
Além de retratar a realidade das crianças de cada país, os diretores também buscam mostrar a negligência, exploração, fraqueza dos adultos visíveis. Os curtas tem como objetivo chamar a atenção da sociedade e das autoridades, dando um leve tapa na cara, para que acordamos. Ao assistir o filme chorei, fiquei emocionada, me choquei com algumas cenas, assim que terminei de assistir, me fiz a seguinte pergunta: o que eu estou fazendo para mudar isso? Fiquei chocada com a realidade, mas continuo de braços cruzados, e o pior é pensar que não sou só eu que estou assim, mas milhares de pessoas, algumas nem se da ao trabalho de se questionar. Realmente “Crianças invisíveis” vêm nos acordar nos alertar que é preciso arregaçar as mangas. De forma resumida o filme mostra crianças lutando para sobreviver e com simples desejo de viver sua infância, me fazendo retroceder a minha infância e valorizar as oportunidades que tive.
Neste momento senti o que Aristóteles defendia que a arte tem que provocar uma catarse, uma transformação, tem que mexer com você de alguma forma, e os diretores dos filmes consegue isso.
Para começar o filme nos leva para a África, mostra um grupo de garotos guerrilheiros em luta na África. Tanza é o menino que tem a missão de colocar uma bomba em uma escola que será detonada no momento em que várias crianças estarão assistindo aula. Isso pra defender suas terras.
Depois tem as Blue Gipsy, que fala conta a histórias de menores infratores, mas foca principalmente as atitudes dos adultos. O menino está prestes a ganhar liberdade, mas não sabe se é isso mesmo que ele quer, quando lembra que tem um pai alcoólatra, violento, que explora crianças, e pode obrigá-lo a cometer roubos novamente.
Jesus Children Of Americn, conta a história de Blanca, uma menina que sofre com a discriminação das colegas de escola por ter pais drogados e ser portadores do vírus HIV, e ao mesmo tempo, mostra o amor dos pais pela menina, mas não conseguem se livrar das drogas.
Bilu e João são duas crianças que vivem na grande São Paulo, e tentam sobreviver, catando papelão e vendendo latinhas e que apesar das condições e dos problemas que enfrentam não perdem a esperança e não deixam de sonhar.
Jonathan, um fotografo adulto traumatizado pelos registros que fez das guerras, e em busca de alivio, volta a ser criança. É o único que parte de um adulto e que foge um pouco do propósito do filme.
Ciro mostra uma criança que sai de casa por falta de estrutura na família e passa a viver de roubos. Mostrando a atitude dos adultos dentro desta situação.
O ultimo começa surpreendendo pela delicadeza, Song Song e Little Mão, mostra a história de duas garotinhas, uma rica que tem tudo que quer, porém tem a frieza dos pais, e a outra órfão criada com dificuldades pelo avô, depois da morte dele, ela começa a vender flores nas ruas para sobreviver, dois mundo diferentes com algo em comum o desejo de ser feliz.
Todos emocionam, faz chorar, mas os filmes passam mais do que uma mensagem sobre a vida das crianças, faz um critica dura aos adultos. Como defendia Platão a arte tinha que ter uma função, e a função dessa arte é chamar a atenção da sociedade.

De todos eles os que mais me chamaram a atenção, foi Tanza e Bilu e João.

BILÚ E JOÃO

De Kátia Lund, com Vera Fernandes e Francisco Anawake, retrada as vida de duas crianças com espírito de iniciativa, nas ruas de São Paulo.
As gravações poderiam ser feitas em qualquer cidade, mas São Paulo foi escolhida por um desejo da diretora e estrategicamente mostrar o contraste, o abismo entre o rico e o pobre de uma forma bem sutil, onde a imagens falam por si só. O filme encerra com uma imagem espetacular, os grandes prédios, luxuosos de grandes empresas internacionais, como que engolindo os pequenos barracos. Mostrando a força do dinheiro internacional, tanto nesse momento do filme, como na cena em que eles vão vender as latinhas e o comprador faz a cotação em dólar, Bilu nem entende nem entende que diferença faz o dólar cair ou aumentar, mas isso mostra como o mundo inteiro está envolvido com os problemas sociais.
Bilu e João trabalham vendendo latinha e papelão para poder comprar os tijolos para construir sua pequena casinha, para tentar conquistar um espaço. Espaço esse disputado com as grandes multinacionais. No final do filme João fala “só cai no buraco porque aquele cara queria a rua só pra ele”. E é bem isso que acontecem, os poderosos querem o mundo só pra eles e não se importa com os outros, se vão ou não cair no buraco.
O filme usa mais as imagens para mostrar a diferença econômica de um mundo para o outro, não falam diretamente no assunto, mas dá pra entender.
No inicio do filme o menino fala do sonho de ser piloto, e mostra-o no fliperama, e faz uma comparação com a brincadeira da menina que vem descendo o morro com a bicicleta e cai, mostrando que apesar da dura realidade, eles mantêm aberta uma janela de esperança, com uma disposição para sonhar e resistir.

TANZA

Tanza começa com as crianças correndo contra o sol como se fosse uma luta árdua. Ainda pequenos eles são obrigados a lutar a principio da à entender que é por terras, defender o território, mas mesmo diante desta realidade, mesmo com uma arma na mão, os meninos possuem sonhos, vontades e ídolos, em uma das cenas quando o menino é atingido ele esta vestido de verde amarelo, e no cabo na arma tem a foto do jogador de futebol Ronaldinho. Quando esse menino morre fala “eu tive medo” como se principal arma deles fosse não ter medo de nada, nem de ninguém. È o que mostra o filme, Tanza o personagem principal não tem medo de encarar um exercito de frente, porém se torna frágil quando entra em uma escola, diante de algumas perguntas no quadro ele responde de forma correta, e desiste de cumprir sua missão, que era colocar a bomba na escola para detoná-la quando estivesse tendo aula, porém depois de responder as perguntas, ele senta na carteira, tira os causados, como se fosse descansar. Faço uma ligação com o nosso trabalho, calçamos quando saímos de casa para trabalhar e ao chegar a primeira coisa que fazemos é tirar os calçados e dizer “que alivio”. É por aí que o filme que dizer Tanza tinha vontade de estar na escola, passou a infância trabalhando lutando por uma causa, e no fim ele prefere descansar a passar o resto da vida lutando contra uma causa que não o beneficia em nada.

DIFERENÇAS

Os dois filmes retratam a dura realidade das crianças, porém a forma com que elas encaram essa realidade é bem diferente.
João e Bilu encaram tudo como normal, mais natural, conseguem sorrir, se divertir, já Tanza é fechado, não sorri, não brinca, seu sonho só pertence a ele, João e Bilu dividem suas vontades. O Tanza é cada um por si e Deus por todos. Um filme escuro, mostrando a escuridão que vive aquelas crianças.

ESTÉTICA

Os curtas segue os princípios da estética clássica, os diretores buscam mostrar a realidade. A arte estimulando os homens a se aproximarem do real. Eles tentam reproduzir o real, o mundo que está a nossa volta, principio conhecido por verossimilhança. Além disso, as obras possuem uma função social e moral.

Pauta - Adoção por casais do mesmo Sexo ..

Há muito se discute sobre adoção de crianças por casais do mesmo sexo, pois é, ainda há muito precoceito sobre o assunto, mas so homossexuais vem conquistando espaço e respeito. Há vários casos de casais que conseguiram na justiça a adotar crianças e ter no registro de nascimento o nome dos dois como pais. Antigamente o que era permito era uma pessoa solteira adotar e no registro aparecia só o nome dessa pessoas. Porém em São Paulo um casal conseguiu adotar uma menina e registra-la no nome dos dois. Apesar de não existir lei para isso, mas a nossa constituição deixa muitas brechas para argumentação, e agora não será dificil para outros casais devido a jurispudencia.
O primeiro estado a conseguir o direito de adoção foi o Rio de Janeiro, no exterior vários países já autorizam a adoção é até casamento, aqui no Brasil ainda há uma grande briga para que tenha auotirzação na constituição, e que não precise mais casos assim ser levados até o tribunal.
Aqui em Foz do Iguaçu existe bastante casas de adoção, pórém ainda não houve nenhum caso de casais homossexuais querendo adotar.
Quando fazemos uma pesquisa informal sobre a adoção as opiniões se divide, muitos ainda não conseguem se posicionar sobre assunto. Mas é uma questão bem polêmica, pois envolve, politica e religião..

Mas é isso Sara .. vê o que consegue fazer ... heheh

abraços

mais informações pegue comigo .. mandei umas matéria também no seu e-mail ..